terça-feira, 31 de julho de 2012

Canto de sapos vira algoritmo para redes wireless

Sapos espertos





As rãs da árvore japonesas descobriram uma forma de resolver localmente um problema geral: como nunca cantar ao mesmo tempo. [Imagem: Tanaka Juuyoh]



A inspiração na natureza para desenvolver novas tecnologias parece não ter limites. Para desenvolver uma rede de transmissão de dados sem fios mais rápida, pesquisadores espanhóis copiaram a forma de comunicação de um pequeno sapo endêmico no Japão.

Os machos da rã das árvores (Hyla japonica) usam o seu "canto" para atrair as fêmeas. Pelo som, as fêmeas conseguem identificar onde está o pretendente. O problema surge quando dois ou mais machos estão muito próximos, ou quando emitem seus chamados em intervalos muito curtos - a fêmea fica confusa pelos sons e não consegue localizar nenhum deles.

Para evitar os desencontros, as rãs aprenderam a nunca cantar ao mesmo tempo, para que as fêmeas possam distinguir entre cada um deles.

Problema da pintura de grafos

Cientistas da Universidade da Catalunha usaram a técnica dos sapos japoneses para criar um algoritmo que consegue "de-sincronizar" a transmissão de nós de uma rede wireless - ou seja, assim como os sapos, os nós nunca chamarão ao mesmo tempo.

O desafio era bem conhecido dos matemáticos, que o chamam de "problema da pintura de grafos". Os cientistas queriam atribuir uma cor a cada nó da rede, e evitar que dois nós com a mesma cor chamassem ao mesmo tempo.

"A pintura de grafos é a formalização de um problema que surge em muitas áreas do mundo real, como na otimização das modernas redes wireless, sem nenhuma estrutura predeterminada, usando técnicas para reduzir perdas de pacotes de informações ou para melhorar a eficiência energética," explica Christian Blum, que solucionou o problema juntamente com seu colega Hugo Hernández.

Grafos são conjuntos de nós interconectados - o Google e a Microsoft estão usando grafos para dar mais inteligência a seus mecanismos de busca.


O comportamento dos sapos foi expresso em um algoritmo que os pesquisadores batizaram de FrogSim - uma referência a um "simulador de sapos". [Imagem: Hernández/Blum]

Operação distribuída

Como no caso das chamadas de-sincronizadas dos sapos, a operação em um padrão distribuído implica a ausência de um controle central, que pudesse ter uma visão do todo e funcionar como maestro. O comportamento dos sapos foi então formalizado em uma equação que permite uma solução válida para o problema de colorir os nós da redewireless usando o menor número possível de cores.

A equação foi codificada em um algoritmo que os pesquisadores batizaram de FrogSim - uma referência a um "simulador de sapos". Além das redes sem fios, a solução terá aplicações imediatas na chamada "inteligência de enxame", de grande interesse também para as pesquisas em robótica.


Robótica de enxame: robôs unidos jamais serão vencidos



Os cientistas já haviam se inspirado em formigas, abelhas, cupins, pássaros e até peixes para desenvolver suas tecnologias. Mas rãs é uma novidade.


Bibliografia:

Distributed Graph Coloring: An Approach Based on the Calling Behavior of Japanese Tree Frogs
Hugo Hernández, Christian Blum
Swarm Intelligence
Vol.: 6 (2): 117-150
DOI: 10.1007/s11721-012-0067-2

Cortiça melhora compósitos aeroespaciais em 250%



Low-tech

A cortiça é um material natural que historicamente tem sido relegado a usos não associados com a tecnologia, como rolhas de garrafas e bases de quadros para fixação de avisos.

Mais recentemente se demonstrou que a cortiça é o melhor material disponível para a construção de pára-choques de automóveis.

Isso mostra que a cortiça pode começar a dar a volta por cima.

Compósito com cortiça

Agora, os compósitos, símbolos máximos dos materiais de alta tecnologia, tiveram seu desempenho multiplicado por várias ordens de grandeza com o auxílio de um material que vem sendo desprezado pela tecnologia, apesar de seu baixo custo e de suas propriedades mais do que interessantes.

Engenheiros descobriram que a cortiça pode ser a melhor opção para formar os "sanduíches" que são a marca registrada desses materiais compósitos usados em aviões e aplicações aeroespaciais.

"A cortiça é um produto natural com propriedades intrigantes," concorda Jonghwan Suhr, da Universidade de Delaware.

"Ela é absorvedora de energia, leve, resistente a impactos e tem excelentes propriedades de amortecimento vibracional e acústico. Sua organização celular única também resulta em boas propriedades termais, e ela é impermeável à umidade," lista ele.

Ruído em aviões

Suhr e seus colegas se interessaram pela cortiça quando procuravam por um material que pudesse diminuir o ruído no interior dos aviões.

Os compósitos usados em aplicações aeroespaciais são estruturas em camadas, misturando fibras e espumas sintéticas, ou materiais com estrutura em forma de colmeia, entre placas de fibras de carbono incorporadas em resinas.

O resultado é um material imbatível em termos de resistência e leveza.

Infelizmente, esses materiais são também muito bons em conduzir ruídos, o que é um enorme inconveniente em um avião.

A solução adotada hoje consiste em forrar o espaço entre as estruturas externa e interna do avião com uma parede de 10 a 15 centímetros de fibra de vidro. Isso, contudo, aumenta o peso e reduz o espaço interno da aeronave.

Anti-ruído de cortiça

Os pesquisadores então tiveram a ideia de criar uma camada adicional com compósito - uma camada de cortiça natural.

E os resultados superaram as expectativas.

"Nós obtivemos uma melhoria de 250% no isolamento acústico usando a cortiça, sem qualquer sacrifício das propriedades mecânicas," conta Suhr. "Além disso, a cortiça é sustentável e ambientalmente amigável porque sua produção não envolve a emissão de carbono."

A tecnologia já está sendo negociada com uma empresa fabricante de isolamentos termais e acústicos, sediada em Portugal.

Bibliografia:

Natural Cork Agglomerate Employed as an Environmentally Friendly Solution for Quiet Sandwich Composites
James Sargianis, Hyung-ick Kim, Jonghwan Suhr
Nature Scientific Reports
Vol.: 2, Article number: 403
DOI: 10.1038/srep00403

NASA cria amplificador para reforçar sinais do Universo



Pesquisadores inventaram um novo tipo de amplificador para sinais elétricos.

Seja para produzir um volume mais elevado em um aparelho de som, seja para incrementar os tênues sinais captados por cada pixel de uma câmera digital, a moderna tecnologia é totalmente dependente dos amplificadores.

Eles são usados em quase tudo, dos instrumentos de medição aos sensores dos telescópios usados para observar o Universo.

Amplificadores

Um amplificador é basicamente um circuito que aumenta a intensidade de um sinal fraco. Hoje, esse papel é basicamente desempenhado pelostransistores.

Em um transistor, uma pequena corrente - o sinal que se deseja reforçar - impõe suas características em uma corrente muito maior que atravessa o componente, resultando no sinal original amplificado.

Como bem se sabe, amplificadores transistorizados são muito bons para a maioria das tarefas, sendo capazes de reforçar sinais de uma gama muito ampla de frequências.

Eles só começam a falhar quando os sinais são muito fracos - como a medição de um evento de baixíssima energia, ou a captura de sinais de ondas de rádio de alta frequência vindos de galáxias distantes, apenas para citar dois exemplos.

O sinal sai forte, mas com pouca clareza - como um rádio com um volume muito alto, mas onde os chiados e estalidos tornam quase impossível entender o que o locutor está dizendo.

Amplificadores paramétricos


Mas existem outros tipos de reforçadores de sinais, como os amplificadores paramétricos.

Em um amplificador paramétrico, um sinal forte, chamado sinal de bombeamento, injeta energia no sinal mais fraco que se deseja reforçar, amplificando-o.

A seu favor, eles têm o fato de que o único ruído que produzem resulta da inevitável agitação dos átomos e das ondas produzidas segundo as leis da mecânica quântica.

Contra, eles têm a característica de operar apenas em faixas muito estreitas de frequências, o que restringe suas aplicações práticas.

Amplificador híbrido

Agora, cientistas da NASA e do Instituto de Tecnologia da Califórnia inventaram um novo tipo de amplificador que é um híbrido entre os transistores e os amplificadores paramétricos.

Usando materiais supercondutores - nitreto de titânio (TiN) e nitreto de titânio-níóbio (NbTiN) - os pesquisadores construíram uma espécie de amplificador paramétrico de banda larga, ou seja, ele opera em uma larga faixa de frequências, como os amplificadores a transístor, mas produz quase nenhum ruído, com os amplificadores paramétricos clássicos.

O novo amplificador tem inúmeras aplicações, como a medição de eventos químicos e físicos não detectáveis pelos sensores atuais.

Segundo os pesquisadores, o novo amplificador vai redefinir o que é possível medir, revolucionando o campo da metrologia.

Mas, como estão ligados à NASA, os cientistas estão interessados em seu uso imediato para estudar o Universo.

Amplificador de sinais cósmicos

O novo amplificador será usado para amplificar os sinais de eventos cósmicos distantes em uma ampla faixa de frequências, das ondas de rádio aos raios X, emitidos por galáxias distantes, buracos negros e outros corpos celestes exóticos.

Ele permitirá, por exemplo, fazer um mapeamento muito mais sensível da radiação cósmica de fundo, detectada nos comprimentos de onda milimétrico e submilimétrico - entre as ondas de rádio e a radiação infravermelha.

Em vez de amplificar diretamente o sinal astronômico, o amplificador paramétrico de banda larga poderá ser usado para amplificar o sinal eletrônico dos detectores de luz de telescópios ópticos, ultravioletas ou mesmo de raios X, facilitando a detecção de objetos celestes muito distantes.

Bibliografia:

A wideband, low-noise superconducting amplifier with high dynamic range
Byeong Ho Eom, Peter K. Day, Henry G. LeDuc, Jonas Zmuidzinas
Nature Physics
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nphys2356

domingo, 29 de julho de 2012

Cientistas descobrem que cupins também são insetos-bomba!



De acordo com o site Ars Technica, um grupo de pesquisadores descobriu que os cupins, conforme vão ficando velhos e suas mandíbulas se desgastam, eles vão ficando azuis e ranzinzas até, finalmente, se tornarem terroristas suicidas e explodirem, como verdadeiros insetos-bomba.

Segundo o estudo, insetos sociais como as formigas e os cupins realizam a maior parte de suas atividades através das mandíbulas. Entretanto, depois de tanto utilizar tais estruturas, assim como acontece com os humanos à medida que vão envelhecendo, estas vão ficando gastas e não funcionam mais como deveriam.

No caso dos cupins, conforme os insetos ficam velhos, eles vão acumulando em seus corpos alguns anéis azuis — cor derivada de uma proteína que se combina com o cobre —, compostos por uma substância tóxica. Como suas mandíbulas estão desgastadas demais para que os cupins se defendam de inimigos potenciais, caso sejam provocados eles explodem, espalhando o conteúdo mortal sobre os adversários.

E você que pensava que o seu avô era ranzinza...

Fontes: Ars Technica e Science Mag

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/27435-cientistas-descobrem-que-cupins-tambem-sao-insetos-bomba-.htm#ixzz221J8qe7o

Entropia produz a ordem e cria nanoestruturas complexas




A entropia cuida de organizar as nanopartículas em cristais regulares, cristais líquidos, cristais plásticos ou vidros. [Imagem: Pablo Damasceno et al./Science]


Auto-organização


O cientista brasileiro Pablo Damasceno é o principal autor de um estudo publicado no exemplar desta semana da revista Science que promete mudar o jogo no campo da nanotecnologia e da nanofabricação.

Cada vez em maiores apuros para manter o ritmo da miniaturização, sobretudo no campo da eletrônica, a indústria deposita suas esperanças na chamada fabricação "de baixo para cima", que torna possível alcançar uma precisão que não pode ser obtida pelas técnicas tradicionais "de cima para baixo".

Embora o conceito teórico proponha o uso de átomos e moléculas como blocos básicos de construção, o uso de nanopartículas é muito mais viável e realista, principalmente se baseado em técnicas de automontagem.

"Um dos maiores desafios em nanoengenharia química e de materiais hoje em dia é o de como criar novas estruturas - normalmente envolvendo arranjos complicados de nanopartículas - de uma forma completamente espontânea, auto-organizada, simplesmente seguindo as leis da termodinâmica," explica Damasceno.

"De fato, se quisermos continuar a criar eletrônicos com mais e mais transistores por centímetro quadrado, logo atingiremos o limite no qual será impossível organizar as partículas no padrão adequado devido a seu tamanho nanoscópico e à quantidade imensa. Um método de auto-organização, portanto, é o desejado," completou ele.

Sólidos complexos


Um método agora não apenas desejado, mas muito mais próximo da realidade, graças ao trabalho que o brasileiro e seu colega Michael Engel fizeram no laboratório da Dra. Sharon Glotzer, na Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Eles desenvolveram um método capaz de prever como as nanopartículas dispersas em um fluido vão se organizar autonomamente para formar um sólido com base em apenas dois parâmetros: o formato das partículas e a quantidade de vizinhos presentes no fluido.

O mais promissor, contudo, é que, em vez de nanopartículas esféricas, com as quais a quase totalidade dos grupos de pesquisas ao redor do mundo trabalha hoje, Damasceno trabalhou com poliedros de formatos muito complexos.

Enquanto nanopartículas esféricas costumam se aglomerar em estruturas cristalinas simples, sem grandes aplicações práticas, formatos sólidos bem definidos podem gerar estruturas em macroescala igualmente bem definidas, abrindo a possibilidade de fabricação de peças e materiais complexos.


As possibilidades de auto-organização das nanopartículas sólidas são praticamente inumeráveis, abrindo enormes possibilidades de sintetização de novos materiais. [Imagem: Pablo Damasceno et al./Science]

Ordem pela entropia


E, em vez de um complexo processo de fabricação, tudo o que é necessário fazer com as nanopartículas é deixar que as coisas aconteçam por si sós, levadas pela entropia.

Embora normalmente associada a uma tendência à desordem, a entropia também pode causar a ordem, fazendo os objetos se organizarem - basta restringir o espaço disponível para que esses objetos se rearranjem.

Quando postas em um espaço pequeno o suficiente, em vez de se espalharem aleatoriamente, as partículas começam a formar estruturas ordenadas, de forma similar à que acontece quando os átomos se organizam para formar cristais.

Em 2010, outra pesquisa do mesmo grupo mostrou a possibilidade de que tetraedros se organizassem para formar quasicristais, as incríveis estruturas que valeram oPrêmio Nobel de Química de 2011 ao persistente Dr. Dan Shechtman.

Mas Damasceno não se contentou com tetraedros e fez os cálculos para verificar as possibilidades de auto-organização de 145 formatos diferentes de nanopartículas - ele estudou poliedros platônicos, de Archimedes, de Johnson, de Catalan, entre outros.

Isso foi suficiente para mostrar que existem correlações claras entre a forma das nanopartículas e as estruturas que elas geram.

"Não só isto, mas as correlações foram tão claras que nos proporcionaram a possibilidade de predizer, para qualquer poliedro convexo, qual o tipo de estrutura no qual ele irá se auto-organizar," explicou Damasceno.


Da esquerda para a direita, o brasileiro Pablo Damasceno, Sharon Glotzer e Michael Engel, autores do estudo que promete mudar o jogo no campo da nanofabricação. [Imagem: UMich]

Cristais ou vidros


Quase 70% dos formatos estudados resultaram em estruturas do tipo cristalino criadas apenas pela atuação da entropia - eles obtiveram até uma complicadíssima estrutura cristalográfica conhecida como gamma-Brass, formada por unidades repetitivas de 52 partículas cada uma.

"Esta é uma estrutura cristalina extraordinariamente complexa mesmo para átomos, o que dirá para partículas isoladas, que não podem se ligar quimicamente," comentou a professora Glotzer.

Além de cristais normais, as partículas podem formar cristais líquidos, como os usados em telas de TV e monitores de computador, e cristais plásticos, nos quais as partículas podem girar sobre si mesmas sem sair do lugar. Sem contar as estruturas totalmente desordenadas, semelhantes aos vidros.

"Com isso, qualquer pesquisador interessado em criar um determinado tipo de estrutura usando nanopartículas poderá consultar nossa tabela e então tentar sintetizar a nanopartícula que irá dar origem a tal estrutura," resume Damasceno.

E também poderão fazer o inverso: partindo das propriedades desejadas do material que desejam construir, poderão calcular o formato da partícula necessária para a tarefa.

O piauiense Pablo Damasceno fez sua graduação na Universidade Federal de São Carlos (SP) e está há três anos no grupo da professora Sharon Glotzer, na Universidade de Michigan, em Ann Arbor.

Bibliografia:

Predictive Self-Assembly of Polyhedra into Complex Structures
Pablo F. Damasceno, Michael Engel, Sharon C. Glotzer
Science
Vol.: 337 no. 6093 pp. 453-457
DOI: 10.1126/science.1220869

A Roadmap for the Assembly of Polyhedral Particles
Joost de Graaf, Liberato Manna
Science
Vol.: 337 no. 6093 pp. 417-418
DOI: 10.1126/science.1226162

Diretor-presidente da ANA apresenta pacto nacional para gestão das águas


A construção de um pacto nacional para a gestão dos recursos hídricos vem sendo trabalhada pelo governo federal, junto a entidades – em especial a ANA -, em favor do desenvolvimento sustentável. Para a elaboração do pacto, diretores da agência promoveram inúmeras reuniões com secretários estaduais responsáveis pela questão das águas, gerando uma carta-compromisso que foi apresentada durante a Rio+20. De acordo com Andreu, “a carta de compromissos tem o objetivo de iniciar uma agenda conjunta de trabalho para identificação de desafios futuros no gerenciamento dos recursos hídricos nos diferentes estados e regiões do país; definir metas consensuais para o controle de aspectos de qualidade e quantidade de água; e construir um amplo consenso em torno do Pacto Nacional para a Gestão das Águas”.

Como os recursos hídricos permeiam tanto a agenda econômica como a ambiental e a social, alguns dos principais desafios do pacto são: a expansão da geração hidrelétrica, a produção de alimentos, o abastecimento de água no Nordeste e a poluição hídrica. Coordenar as demandas nessas três esferas é o grande passo para um desenvolvimento sustentável.


Fonte: http://portal.abes-rs.org.br/?p=9762

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Circuitos neurais vivos são criados em laboratório



Redes neurais vivas


Os cientistas estão tentando usar memristores para criarcircuitos neurais que façam uma interligação mais tranquila entre o eletrônico e o biológico.

Tudo pode ser mais fácil, incluindo o aprendizado sobre o funcionamento de coisas como o nosso cérebro, se for possível usar células neurais vivas.

A partir daí, os cientistas poderão isolar os mecanismos básicos e construir, por exemplo, cérebros robóticoscapazes de aprender, mesmo que façam isso com componentes semicondutores inorgânicos.


Sinapse artificial memoriza e esquece como o cérebro



Há muitas equipes tentando fazer isso, mas não é nada fácil - senão impraticável - pegar neurônios, um por um, e criar uma rede com eles, como se criam circuitos eletrônicos com transistores.

Microcérebros


Agora, cientistas coreanos encontraram uma forma de guiar os neurônios em laboratório para que eles cresçam e se interliguem de força precisa.

Min Jang e Yoonkey Nam, do instituto KAIST, usaram pequenos triângulos, quadrados e estrelas para guiar o crescimento dos neurônios em um disco de Petri, criando circuitos neurais vivos que operam de forma controlada.

A plataforma de criação desses circuitos neurais terá largo impacto e aplicações muito além da robótica.

Torna-se possível, em princípio, integrar esses guias geométricos em suportes de crescimento celular, ajudando na regeneração de neurônios em lesões no corpo humano, na medula espinhal, por exemplo.

O próximo passo, segundo o Dr. Nam, é "verificar se podemos projetar um modelo de tecido neural que imite biologicamente alguns circuitos neurais do nosso cérebro".

Circuito integrado neurobiológico


Depois de testar os diversos formatos, os cientistas verificaram que o triângulo é o formato mais eficaz para guiar o crescimento dos axônios ao longo de rotas específicas, para formar um circuito completo.

Cada um dos "moldes" para crescimento dos neurônios mede 1 cm x 1 cm, com os triângulos postos em espaçamentos de 10 micrômetros. Os neurônios foram coletados do cérebro de ratos e postos para crescer em um meio de cultura.

Eles obedecem com muito critério o alinhamento dos triângulos, cujos vértices guiam o crescimento das células - quanto mais pontiagudo é o triângulo, mais obediente o neurônio se torna.

"Em resumo, nós integramos a microtecnologia com a neurobiologia, criando uma nova solução de engenharia," disse Nam.


Computadores neurais: cientistas querem reproduzir cérebro de gato


Bibliografia:

Geometric effect of cell adhesive polygonal micropatterns on neuritogenesis and axon guidance
Min Jee Jang, Yoonkey Nam
Journal of Neural Engineering
Vol.: 9 046019
DOI: 10.1088/1741-2560/9/4/046019

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Audioteca Sal e Luz

A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros).

Mas o que é isso?
São livros que alcançam cegos e deficientes visuais (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada), de forma totalmente gratuita.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3. 

No link abaixo tem o catálogo de obras disponíveis.

Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...

Evite a Diabetes comendo queijo!


De acordo com uma notícia publicada pelo The Telegraph, um novo estudo sugere que consumir queijo regularmente pode reduzir os riscos de uma pessoa desenvolver a diabetes do tipo 2 — que faz com que o organismo deixe de produzir insulina corretamente — em até 12 vezes.

Os resultados foram obtidos através do maior estudo já realizado para determinar qual é a influência da dieta na nossa saúde, mostrando que os amantes de queijo apresentam bem menos riscos de desenvolver a doença do que aqueles que não consomem esse alimento.

Gordura do bem


Embora muitos de nós evitemos adicionar o queijo às refeições com medo das calorias a mais, os pesquisadores acreditam que esse alimento pode ser rico em gorduras que fazem bem para o nosso organismo, desencadeando uma espécie de reação protetora quando é consumido.

Os pesquisadores ainda não conseguiram identificar exatamente como esse mecanismo relacionado ao queijo funciona. Dessa forma, eles sugerem que o produto seja consumido com parcimônia para evitar outros problemas de saúde, como a obesidade, por exemplo, que por sua vez também aumenta os riscos de que um indivíduo desenvolva a diabetes.

De qualquer maneira, quem adora queijo pode comemorar — discretamente —, e para ficar perfeito, que tal combiná-lo com uma tacinha de vinho?

Fontes: The American Journal of Clinical Nutrition e The Telegraph

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/27216-evite-a-diabetes-comendo-queijo-.htm#ixzz21fAUxzwW

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Células solares transparentes viabilizam janelas que geram energia



Janelas inteligentes


Uma nova célula solar transparente poderá permitir que as janelas dos edifícios e casas gerem energia, como vem sendo proposto há algum tempo, mas sem perderem a característica essencial de permitir que as pessoas vejam do lado de fora.

Trata-se de uma célula solar polimérica - de plástico - que produz eletricidade absorvendo a luz infravermelha, e não a luz visível.

Isso permite que célula solar de plástico alcance uma transparência de quase 70%.

"Isso abre a possibilidade de usar as células solares de polímeros transparentes como componentes que poderão ser adicionados a equipamentos eletrônicos portáteis, janelas inteligentes, painéis fotovoltaicos incorporados em edifícios e várias outras aplicações," disse o Dr. Yang Yang, coordenador da pesquisa.

O Dr. Yang é um dos pioneiros nesse campo, tendo criado algumas das primeirascélulas solares de plástico feitas de "materiais comuns", passíveis de fabricação em larga escala.

Células solares poliméricas


Têm sido feitas várias tentativas no sentido de dar transparência às células solares PSC ("Polymer Solar Cells").

Essas demonstrações, contudo, têm resultado em baixa transparência ou em perda de eficiência da célula solar porque os materiais fotovoltaicos poliméricos e os materiais condutores dos eletrodos - usados para transferir a eletricidade para fora da célula - não podem ser alocados de forma otimizada.

A equipe do professor Yang encontrou literalmente uma solução, uma forma de misturar os componentes fotovoltaicos em forma líquida, aplicando-os sobre o plástico por um sistema de impressão de alta qualidade.

Usando apenas elementos fotoativos sensíveis à luz infravermelha, preservou-se quase totalmente a transparência do plástico que serve de base para a célula solar.

Fios transparentes


Outro avanço foi a construção de elementos condutores transparentes compostos de uma mistura de nanofios de prata e nanopartículas de dióxido de titânio, em substituição aos eletrodos metálicos usados até agora, que não são transparentes.

Com essa combinação, obteve-se uma eficiência na conversão da radiação solar em eletricidade de 4% - muito bom para o segmento das células solares orgânicas.

Esses fios condutores transparentes são muito mais baratos do que, por exemplo, os compostos ITO, usados em telas sensíveis ao toque - que puderam ser substituídos quase totalmente. Isso vai na direção proposta pelo pesquisador de trabalhar com materiais menos exóticos.

Mas se ele conseguir encontrar um substituto para a prata poderá tornar suas células solares de plástico, além de transparentes e eficientes, também mais baratas.

Bibliografia:

Visibly Transparent Polymer Solar Cells Produced by Solution Processing.  Chun-Chao Chen, Letian Dou, Rui Zhu, Choong-Heui Chung, Tze-Bin Song, Yue Bing Zheng, Steve Hawks, Gang Li, Paul S. Weiss, Yang Yang. ACS Nano. Vol.: Article ASAP. DOI: 10.1021/nn3029327


Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

Designer cria carro com bancos e interior de aerogel



Andar de carro em áreas muito quentes ou extremamente frias pode não ser tarefa das mais agradáveis, mesmo com a existência de ar condicionado ou aquecedor. Para a designer Marianna Merenmies, porém, a solução para esse problema é o uso do aerogel, um material largamente utilizado na indústria espacial que é extremamente leve e possui forte isolamento térmico.

(Fonte da imagem: Marianna Merenmies/Yanko Design)

A ideia é utilizar a substância nos estofamentos, no interior das portas e outros elementos da parte interna do veículo, que ganhou o nome eXtreme Crossover. Com espaços confortáveis para três passageiros, o carro seria extremamente leve, o que também proporcionaria uma dirigibilidade simples e grande economia de combustível.

O aerogel também foi utilizado em telas do interior do veículo, onde seriam exibidas todas as informações sobre o funcionamento do eXtreme Crossover e o entretenimento para os passageiros. O conceito, é claro, não tem previsão de aplicação prática nem data prevista para chegar ao consumidor final.

Fonte: Yanko Design

em: http://www.tecmundo.com.br/carro/27085-designer-cria-carro-com-bancos-e-interior-de-aerogel.htm#ixzz21SlpAc4q

domingo, 22 de julho de 2012

Que tal viajar pelos céus junto com Darth Vader?




Nerds e fãs de Star Wars que sempre sonharam em viajar de balão têm mais um motivo para não desistir desse sonho. Um vídeo ainda de 2011 mostra um veículo composto por algo bem diferente daquelas tradicionais capas coloridas e quase esféricas que carregam pessoas para passeios tranquilos pelos céus do mundo todo.

Sai o colorido, entra o lado negro. Um balão com a cabeça de Darth Vader servindo de balão para o passeio. As imagens acima, com exatamente um minuto de duração, mostra a cabeça gigante saindo do chão ganhando às alturas e com uma trilha sonora que não poderia ser diferente.

Fonte: Nerd e Geek

source: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/27060-que-tal-viajar-pelos-ceus-junto-com-darth-vader-video-.htm#ixzz21MKfotsY

sábado, 21 de julho de 2012

What do declassified 'UFO' documents say about alien life?

Alien spacecraft and little green men remain elusive figures in the latest trove of official UFO files released July 12 by the United Kingdom government. There's no smoking gun anywhere in the 6,700 pages, which represent the ninth collection of government UFO files made public by the U.K.'s National Archives in Kew. But the new batch, which contains documents dating from 1965 to 2008, are full of interesting tidbits nonetheless.

For example, the files recount the story of a hotel owner on the Welsh coast who said she spotted a UFO in 1977. She claimed to see an object the size of a minibus fall from the sky and land in a field at the back of her property.

As she watched, two "faceless humanoids" clad in silver suits emerged from the mysterious craft, unnerving her so much that she asked the local authorities to investigate. [Ten Alien Encounters Debunked]

Somewhat surprisingly, they did. An officer from a nearby Royal Air Force base checked out the field, and other military personnel made some inquiries locally to get to the bottom of the mystery.

While the investigation didn't produce any definitive results, it did zero in on one likely explanation, said David Clarke, senior lecturer in journalism at Sheffield Hallam University and author of the book "The UFO Files: The Inside Story of Real-life Sightings" (The National Archives, 2009).

"It turned out that they suspected, as a result of this investigation, that someone had been involved in a practical joke, and that they'd borrowed a firefighting suit that had been on display in a local shop," Clarke said in a video produced by The National Archives to accompany the new release of UFO files.

"It was sort of white with a big black visor over the face," Clarke added. "This person had been walking around in this suit late at night, and maybe this had been what caused some of these weird sightings."

The new batch of documents also reveals what it was like to work at the U.K.'s UFO Desk, a Defence Ministry organization that assessed UFO reports for intelligence value before it shut down in late 2009.

The job wasn't quite as exciting as it perhaps sounds, according to a document written by a UFO Desk officer. The idea of investigating unidentified flying objects "tends to suggest to the public that there are top secret teams of specialist scientists scurrying around the country in a real life version of 'The X-Files' …. [but] this is total fiction," the officer writes.

In reality, much of the work consisted of performing Internet searches, the officer added, according to National Archives officials. The files also reveal a healthy dose of skepticism among governmental UFO investigators in the U.K. For example, in a 1978 briefing, one officer throws cold water on the thought that aliens may have visited our planet many times in the recent past.

"One is driven to the conclusion that a visit to an insignificant planet, such as the Earth, of an uninteresting star (the sun) would probably not occur more than once in 1,000 years or so, even if one assumes that every intelligent community makes, say, 10 launches a year," Clarke said in the video, reading the officer's report and paraphrasing his reasoning.

"He basically says that, therefore, claims of thousands of visits in the last decade by alien spacecraft to planet Earth is just too large a number to be credible," Clarke added.

Source: http://www.foxnews.com/scitech/2012/07/21/declassified-ufo-documents-dont-prove-alien-life/#ixzz21JTeR3d8

Sistema que detecta emoções ao enviar mensagens é patenteado pela RIM



Muito cuidado ao enviar mensagens caso você pretenda comprar um BlackBerry no futuro. A RIM patenteou um método que consegue captar a emoção do usuário enquanto ele estiver escrevendo uma SMS, com o objetivo de enviá-la para o destinatário da mensagem .

A técnica utiliza uma infinidade de sensores, como acelerômetro, câmera frontal e sensor de pressão para medir o quão emocional o proprietário do smartphone está. Dessa forma, as mensages serão enviadas de um jeito mais dinâmico e animado baseado no humor do usuário.

Se você estiver afobado, a fonte do texto ficará grande, em negrito e vermelho. Se estiver calmo e com um sorriso no rosto, as letras ficarão “fofinhas”. O recurso deverá ser aplicado no BlackBerry Messenger.

Fonte: Engadget em: http://www.tecmundo.com.br/rim/27066-sistema-que-detecta-emocoes-ao-enviar-mensagens-e-patenteado-pela-rim.htm#ixzz21JLxyMze

Descoberto novo tipo de ligação química no espaço




Reação química espacial


Cientistas descobriram a possibilidade de um novo tipo de ligação química, mantida por campos magnéticos extremamente fortes.

A reação não poderia ocorrer nas condições naturais da Terra e nem mesmo do Sistema Solar inteiro: ela só ocorre nas proximidades de estrelas de nêutrons ou anãs brancas.

Na Terra, os átomos se ligam por ligações covalentes, ou ligações de hidrogênio - quando eles compartilham elétrons - ou por ligações iônicas - quando a atração eletrostática faz com que íons de cargas opostas se juntem.

No novo tipo de ligação, que Kai Lange e seus colegas da Universidade de Oslo, na Noruega, chamaram de ligação paramagnética, é o magnetismo que mantém os átomos coesos.

Ligação magnética


Os campos magnéticos presentes naturalmente na Terra mal perturbam as forças eletromagnéticas que ligam os átomos em moléculas.

Mas nas anãs brancas, estrelas no fim de suas vidas, extremamente densas, os campos magnéticos podem atingir 100.000 Teslas. As estrelas de nêutrons, por sua vez, podem gerar campos magnéticos de 10.000.000 de Teslas.

Para comparação o recorde de campo magnético mais forte já gerado na Terra é de exatos 100,75 Teslas.

Naquela atração magnética extrema, os cientistas calculam - a conclusão veio de uma simulação em computador, logicamente - que átomos podem se juntar magneticamente, por meio da interação entre os spins de seus elétrons.

Nessas condições, átomos como o pouco reativo hélio, podem se juntar em pares. O mesmo ocorre com o hidrogênio. Os cientistas não fizeram cálculos para átomos mais complexos.

Ligação química paramagnética


Aqui na Terra, as ligações químicas normalmente emparelham elétrons com spins opostos. Mas, nessas estrelas supercompactas, o campo magnético intenso interage com o spin dos elétrons, fazendo-os funcionar como pequenos ímãs.

Com isto, os spins dos dois elétrons se alinham com o campo magnético, forçando um deles a se mover para uma posição conhecida como orbital de anti-ligação.

Aqui na Terra, isso representaria a quebra da ligação química, o que mostra que a "química das estrelas" pode ser bem mais complexa do que aquilo que a "química terrestre" conhece.

Como elétrons em orbitais de anti-ligação são "proibidos" nos dois tipos de ligação química conhecidos - covalente e iônica - os cientistas afirmam ter descoberto um novo tipo de ligação química, que eles batizaram de "ligação paramagnética perpendicular".

Assim, os cálculos demonstram a existência de uma "química exótica" no espaço, o que pode ajudar a explicar estranhos comportamentos detectados nas condições extremas do Universo.


Bibliografia:

A Paramagnetic Bonding Mechanism for Diatomics in Strong Magnetic Fields Kai K. Lange, E. I. Tellgren, M. R. Hoffmann, T. Helgaker Science Vol.: 337 no. 6092 pp. 327-331 DOI: 10.1126/science.1219703

Molecule Formation in Ultrahigh Magnetic Fields Peter Schmelcher Science Vol.: 337 no. 6092 pp. 302-303
em: www.inovacaotecnologica.com.br

sexta-feira, 20 de julho de 2012

With Orion space capsule, NASA plots return to space exploration

It has been more than 40 years since the famed Apollo missions, when humans stepped into deep space. And at last, NASA intends to get back to its exploration roots.

"This is the first time we've had a vehicle that will truly send us where we've always dreamed of going," NASA's Josh Byerly told Fox News.

The Orion capsule is a part of what NASA had planned as the sprawling and ambitious Constellation project that would offer a replacement for the space shuttle -- and a means to ferry humans into outer space and back to the moon. In under 10 years, it will ride a rocket and take astronauts to places like Mars, NASA hopes.

But it must first endure rigorous testing over the Arizona desert. "We kind of put it through a different type of environment or even failure mode that we want to protect for," said NASA Project Manager Chris Johnson.

Parachutes are the current focus. At 26,000 feet, the capsule is dropped out of a C-17 cargo jet to see how the chutes will help glide the spacecraft safely back to Earth. The tests are happening at the Yuma Proving Grounds in Arizona, a major U.S. military testing installation.

Orion weighs about 20,000 pounds compared to the 250,000 pounds for the shuttle. But don't let the size fool you. There's actually more room in there per person than there was for the shuttle crew. "The space shuttle looked very large, but the majority of that volume was really for payloads, such as building the International Space Station," said Johnson.

Orion’s first official launch will be in 2014, an unmanned mission, to test its ability to survive reentering the Earth’s atmosphere at more than 20,000 miles per hour. It’ll be sent 15 times deeper into space than the International Space Station. The first time it’s scheduled to carry astronauts is 2021.

Read more: http://www.foxnews.com/scitech/2012/07/19/orion-nasa-plans-return-to-space-exploration/#ixzz21ABhaKVE

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Universidades americanas oferecem mais de 100 cursos online gratuitos



O fenômeno de expansão da educação online ultrapassou novas fronteiras com a chegada, no início deste ano, da Coursera, uma empresa americana que faz parceria com as melhores universidades do mundo e oferece cursos online de graça.

Inicialmente, a organização firmou parcerias com 13 universidades americanas e três estrangeiras, entre elas as cobiçadas universidades de Princeton e Stanford, oferecendo cerca de 43 cursos nas mais diversas áreas, incluindo tecnologia, ciências humanas, saúde e astronomia.

O lançamento oficial da organização foi em abril. Poucas semanas depois, a Coursera já contava com cerca de 700 mil alunos participando dos chamados "cursos massivos abertos online" (MOOC, sigla em inglês).

Nesta semana, a Coursera anunciou que, nos próximos meses, o número de cursos disponíveis passará de 100 e, entre as novas universidades parceiras, estão o Instituto de Tecnologia da Califórnia, as Universidades de Duke, de Johns Hopkins e outras renomadas instituições de ensino nos Estados Unidos, Escócia, França e Canadá.

"Adoraria ver um futuro em que todos os estudantes do mundo tivessem acesso às melhores escolas e aos melhores professores do mundo", disse à BBC Brasil, Andrew Ng, co-fundador da Coursera e professor de ciência da computação na prestigiada Universidade de Stanford, na Califórnia.

A Coursera quer oferecer cursos grátis a todas as pessoas do mundo. Mas as universidades têm a opção de, eventualmente, cobrar pela emissão de um diploma opcional para os estudantes ou pela realização de provas.

Segundo Ng, a Coursera poderá oferecer a empresas serviços de localização de profissionais altamente habilitados e usar isso como fonte de lucro.

"Quero que uma universidade como a Cal Tech [Instituto de Tecnologia da Califórnia] possa alcançar não apenas milhares de alunos, mas milhões alunos, espalhados pelo mundo inteiro", disse o co-fundador da Coursera à BBC Brasil.

De acordo com Ng, 35% dos alunos online da Coursera são dos EUA. Depois dos EUA, os países mais presentes nas salas de aula virtuais são Grã-Bretanha, Rússia e Índia. O Brasil fica em quinto lugar, com cerca de 3% dos estudantes.
'Mais atenção'


A brasileira Aparecida Santos faz um curso à distância da NYU (Foto: Arquivo pessoal).

Várias universidades americanas já vinham oferecendo cursos online pagos. Entre os muitos brasileiros que tiram proveito da formação superior pela internet, está Aparecida Santos, que mora há nove anos no Estado de Nova Jersey.

A decoradora de festas infantis tem uma carga de trabalho puxada, chegando a trabalhar 10 horas por dia. Para ela, o curso de certificado em tradução online pela Universidade de Nova York (NYU) não podia ser mais conveniente.

"Acho que os cursos online oferecem grandes vantagens que os cursos tradicionais não têm. Posso fazer as aulas no meu próprio ritmo e em casa. Acho até que o aluno virtual acaba prestando mais atenção às aulas do que seria o caso em uma sala de aula convencional", diz Aparecida, que é formada em Letras pela Universidade Federal do Paraná.

Outra pessoa que tira proveito do acesso global a universidades de renome é a baiana Maria Helena Brenner Kelly, que mora em uma pequena ilha no litoral da Bahia.

"Faço o curso de certificação em tradução da NYU. Sem educação online, eu jamais poderia ter acesso a um ensino formal na minha área", afirma ela.

Os gastos com os cursos online da NYU são bem menores se comparados às aulas tradicionais. A universidade cobra cerca de US$ 715 (R$ 1.447) por crédito (disciplina), menos da metade do valor pago pelos alunos que frequentam o campus. Cursos livres, como o de tradução, cobram US$ 695 (R$ 1.406) por módulo.

Além disso, os alunos virtuais não precisam gastar tempo nem dinheiro com transporte.

Confiram os cursos no site: https://www.coursera.org/courses

Blog do Coursera: http://blog.coursera.org/

Facebook: https://www.facebook.com/Coursera


Por que a Terra é "seca"? Um dos maiores mistérios do nosso sistema solar é solucionado



Apesar de vermos oceanos ocupando grandes áreas da superfície terrestre (característica que adjetivou o nosso planeta como “azul”), a Terra é, na verdade, “seca”. Isso ocorre por existir, segundo os cientistas, 99% de rocha na composição do nosso mundo. E é nesse ponto que entra um dos maiores mistérios da astronomia: pela teoria atual quanto ao modelo de formação do nosso sistema solar, isso seria impossível — a Terra deveria ser um corpo gélido.

Para desvendar esse mistério, dois astrônomos do Instituto de Ciência Espacial Telescópica, Rebecca Martin e Mario Livio, observaram o comportamento de estrelas jovens usando dados do Telescópio Hubble. A resposta que encontraram poderá mudar uma das principais teorias quanto à criação dos planetas do nosso sistema solar, mostrando os motivos que levam o nosso mundo a ter água líquida (e não apenas gelo) em sua composição.
As diferenças entre as teorias

Segundo a primeira teoria que explica a formação dos planetas do nosso sistema — denominada de “modelo de disco de acreção padrão” —, existia, há bilhões de anos, um disco protoplanetário (formado de gases e poeiras) ao redor do Sol. As forças gravitacionais condensaram pedaços desse disco, que se transformaram nos corpos celestes que orbitam nossa grande estrela.

Modelo anterior dividia nosso sistema em apenas duas áreas e a "linha de neve" era mais próxima do Sol (Fonte da imagem: Reprodução/Hubble site)
Ainda nessa teoria, os planetas possuiriam uma composição diferente de acordo com a distância do Sol. O modelo atual mostra que, a uma distância “X” da estrela, os planetas seriam “secos”. Depois dessa área “X”, todos os outros planetas já seriam gélidos, sem água líquida. O marco da divisão entre essas duas áreas — seca e gelada — recebe o nome de “linha de neve”. O problema é que, pelo modelo, a Terra estaria depois dela e deveria ser um mundo de gelo.

Assim, uma das possíveis explicações que foram criadas quanto ao volume líquido existente no nosso planeta seria que esta quantidade de água poderia ter vindo de asteroides. Mas muitos cientistas ainda não acreditavam claramente nisso e ainda buscavam outra explicação — como foi o caso de Martin e Livio.

Nova teoria coloca a "linha de neve" mais distante do Sol e cria novas áreas (Fonte da imagem: Reprodução/Hubble site)
Estes dois astrônomos, ao observarem as estrelas jovens e perceberem que os discos ao redor delas não eram totalmente ionizados, chegaram à conclusão de que a “linha de neve” estava no local errado e que não existia apenas uma área “seca” e outra “gelada”, mas várias áreas ao redor do Sol.

Tal resultado foi obtido pela consideração de que, como nas estrelas jovens, também não havia ionização no disco do nosso sistema nos primórdios. Logo, a matéria não se movia da forma apontada pelo modelo antigo.

Na nova teoria, agora existiriam quatro regiões ao redor do Sol. A Terra passaria a estar em uma região caracterizada como quente, seca e autogravitacional — em que as forças gravitacionais, no processo de formação dos planetas, faziam o gelo evaporar ao aquecerem a densa matéria que estava flutuando no disco. Com isso, a nova teoria poderá mudar para sempre o nosso conhecimento sobre como os planetas foram criados.

Fonte: Gizmodo

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/26901-por-que-a-terra-e-seca-um-dos-maiores-misterios-do-nosso-sistema-solar-e-solucionado.htm#ixzz21571wJVo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Aerografite: material mais leve do mundo tem novo recorde

Fumaças sólidas


O título de material mais leve do mundo tem um novo detentor - e com um recorde mundial quase imbatível. O mais famoso concorrente nessa área é o aerogel. Inicialmente feito de dióxido de silício, o aerogel foi enviado pela NASA ao espaço para coletar amostras de cometa. Depois surgiram versões da"fumaça sólida" feita com nanotubos de carbono e até de diamante, compondo a fumaça mais cara do mundo. Há cerca de seis meses, o título de substância sólida mais leve do mundo foi conquistado por uma "fumaça sólida metálica", produzida nos Laboratórios HRL, nos Estados Unidos.

Aerografite


Agora, cientistas das universidades de Hamburgo e Kiel, na Alemanha, construíram uma rede porosa de nanotubos de carbono que pesa meros 0,2 miligrama por centímetro cúbico.

Eles batizaram seu material de aerografite. "Nosso trabalho está causando sensação na comunidade científica. O aerografite pesa quatro vezes menos do que o detentor do recorde até agora," comemora Matthias Mecklenburg, o idealizador do novo material.

O aerografite também foi construído de tubos ocos, como a fumaça sólida metálica que detinha o recorde até agora. Mas ele tira proveito do fato de que o carbono é mais leve do que o níquel. Além disso, os cientistas conseguiram fazer com que mesmo as paredes dos túbulos que formam o aerografite fossem ocas, tornando o material extraordinariamente leve.


O aerografite é construído depositando vapor de carbono sobre uma estrutura sacrificial de óxido de zinco. [Imagem: TUHH]

Fumaça de grafite


Além de leve, o material tem outras características que poderão ser interessantes em várias aplicações. O aerografite é estável em condições ambiente, é eletricamente condutor, dúctil, elástico e absorve quase toda a luz que incide sobre ele.

O "grafite aerado" também é altamente resiliente: enquanto a maioria dos materiais ultraleves suporta bem a compressão mas não a tensão, o aerografite se sai bem nos dois casos. O material pode ser comprimido até 95% e retornar ao seu formato original sem qualquer dano.

Baterias mais leves


A aplicação potencial mais promissora para o aerografite está nas baterias de íons de lítio, usadas em celulares, notebooks e tablets. Com eletrodos de aerografite, a bateria necessitará de uma quantidade mínima de eletrólito, reduzindo de forma significativa o seu peso.

Outras possibilidades de uso incluem a absorção de vibrações em veículos e aviões, na purificação de água ou na ampliação da condutividade elétrica de materiais sintéticos, evitando o acúmulo de eletricidade estática em roupas, por exemplo.

referência: http://www.inovacaotecnologica.com.br

terça-feira, 17 de julho de 2012

Solomon Islands 'launders' exotic birds

Specimens of the greater bird of paradise are among those filtering into the trade

The Solomon Islands has become a hub for "laundering" wild birds into the global captive-bred bird trade, says the wildlife trade watchdog Traffic. Thousands of parrots, cockatoos and other exotic birds have been exported over the last 10 years, they report.

But officials say there are no major captive breeding units in the islands. The Solomons recently joined CITES, the global wildlife trade convention, which sets different conditions for trading captive-bred and wild animals.

"Declaring exported birds as being captive-bred has all the hallmarks of a scam to get around international trade regulations," said Chris Shepherd, Traffic's deputy director for Southeast Asia. Some of the 35 bird species exported from the Solomons are on the internationally recognised Red List of Threatened Species.

They include the Critically Endangered yellow-crested cockatoo (Cacatua sulphurea), and the chattering lory (Lorius garrulus) and blue bird of paradise (Paradisaea rudolphi), which are both categorised as Vulnerable.

Under CITES - the Convention on International Trade in Endangered Species - all trade in the yellow-crested cockatoo is banned. For the others, exports of wild-caught birds are strictly regulated.

Destination Asia


Using records from importing countries, Traffic investigators calculated that about 54,000 birds were exported from the Solomons in the period 2000-2010.
Cages are full of birds such as the cardinal lory, but whether breeding takes place is unclear

More than 40,000 of these were declared as captive-bred. Most belong to species native to the Solomons, but more than 13,000 came from non-native species, mainly originating in Indonesia and Papua New Guinea.

But Traffic could find no records of these species being imported into the Solomons, either for re-export or to begin a captive breeding programme.

An official from the government's Environment Conservation Division told investigators: "There are no breeding facilities, only some confusion with storing facilities. "Most of the exported birds were captured and kept in holding sites only."

The main destinations for the birds were Malaysia and Singapore. Malaysia recently suspended imports from the Solomon Islands after concerns were raised. Traffic is urging the Singapore government to do the same. It also recommends that CITES should investigate the situation with authorities in the Solomon Islands, and consider a trade suspension if no action is taken. The Solomon Islands has not responded to a BBC News invitation to comment on the report.

Traffic is jointly supported by the International Union for the Conservation of Nature (IUCN) and WWF, and works with CITES on various issues.

Los lémures están cerca de la extinción


Un grupo de especialistas se encuentra en Madagascar -el único lugar donde los lémures viven en estado salvaje- para estudiar los animales y decidir qué lugar ocupan en la Lista Roja de especies amenazadas.

Más del 90% de las 103 especies deben estar en esa lista, dicen.


Desde un golpe de Estado en 2009, grupos de conservación han encontrado reiteradas evidencias de tala ilegal, y la caza de lémures ha aparecido como una nueva amenaza.

El estudio, realizado por el Grupo de Especialistas en Primates de la Unión Internacional para la Conservación de la Naturaleza (IUCN, por sus siglas en inglés), concluyó que 23 lémures están en Peligro Crítico, la categoría más alta de amenaza.

Hay 52 en calificados como En Peligro, y otros 19 son Vulnerables. "Eso significa que el 91% de todos los lémures están en una de las categorías de amenaza de la Lista Roja, que es de lejos la mayor proporción de cualquier grupo de mamíferos", dice Russ Mittermeier, director del grupo de especialistas y el presidente de Conservación Internacional.

Las especies califican para una de las categorías de la Lista Roja de distintas maneras. Cuando están en Peligro Crítico significa que la población es de menos de 50 adultos maduros o que se ha reducido en 80% en diez años, por ejemplo. El anterior estudio sobre lémures, publicado en 2008, ubicó a ocho especies en la lista de Peligro Crítico. Hubo 18 En Peligro y 14 Vulnerables.

lemurSe cree que el lémur negro de ojos azules es el único primate con ese color de ojos -con excepción de los humanos

Crisis de caza


El nuevo cálculo también confirma que hay más especies de lémur de las que se creía. La observación detallada y pruebas genéticas revelaron varios casos en que las poblaciones que se creía eran de una especie, en realidad eran de otra.

La especie número 103, un lémur ratón al que todavía no se le ha dado nombre, fue identificada durante el ejercicio de valoración. Pero los expertos han estado consternados por la deforestación en curso y han documentado la caza de lémures a niveles nunca antes vistos.

"Simplemente no hay capacidad gubernamental para la aplicación de la ley, así que los bosques están siendo invadidos en busca de madera y eso inevitablemente viene también con la caza", le dijo Mittermeier a la BBC.

Christoph Schwitzer, jefe de investigación en el zoológico de Bristol, en Reino Unido, dice que sus estudiantes vieron esta situación de primera mano en el noroccidente de la isla.


Varias de las especies recientemente identificadas son del tipo del lémur ratón.

El zoológico lleva a cabo un proyecto de conservación con lémures negros de ojos azules y lémures deportivos Sahamalaza. Ambos están en Peligro Crítico.

"Yo acostumbraba a ser muy optimista. Pensaba que el proyecto iba por buen camino y que las comunidades locales estaban de nuestro lado", dijo.

"Pero desde 2009 simplemente se deterioró de manera notable. Ahora vemos a habitantes locales cazando lémures, incluso negros de ojos azules y deportivos que nunca antes habíamos visto".

"Hace unos años, cuando había estudiantes trabajando en una parte del bosque, uno podía estar seguro de que no habría actos ilegales porque sabían que los denunciaríamos".

"Ahora mis asistentes encuentran personas talando ilegalmente y a ellos no les importa, simplemente siguen haciéndolo y no importa porque no hay aplicación de la ley".



Madera cara


Andry Rajoelina, quien tomó el poder en el golpe de Estado de 2009, prometió realizar elecciones "tan pronto como sea posible", pero ya se han hecho varios anuncios de elecciones sin que se concreten.

Alrededor del 90% del bosque originario de Madagascar ha desaparecido, lo que ha dejado a los lémures y otras especies endémicas sobreviviendo de manera precaria en los fragmentos que todavía existen.

Árboles de madera noble como el ébano, el palo de rosa y el palisandro son particularmente codiciados.

Hace dos años, activistas ambientales hallaron camas hechas de madera noble de Madagascar que estaban en venta en Pekín por más de US$1 millón.

La mayoría de los habitantes de Madagascar viven con menos de US$2 por día.

El nuevo estudio sobre los lémures será enviado a otros expertos para su revisión. Cuando se confirmen los datos, harán parte de la próxima Lista Roja global, que probablemente se publicará el próximo año.

Referencia: http://www.bbc.co.uk

INPE apresenta sistema de propulsão de satélites feito no Brasil

Propulsão nacional


O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apresentou nesta segunda-feira o primeiro subsistema de propulsão para satélite desenvolvido no Brasil.

O equipamento, usado na correção de atitude e elevação de órbita dos satélites, operações comuns durante toda sua vida útil, deverá equipar o satélite Amazônia-1.

O subsistema de propulsão foi desenvolvido em parceria com a empresa Fibraforte para a PMM, a Plataforma Multimissão, a base de satélites criada pelo INPE para uso no Amazônia-1 e no satélite de pesquisas Lattes.



O subsistema de propulsão foi desenvolvido para a PMM, a Plataforma Multimissão, a base de satélites criada pelo INPE para uso no Amazônia-1 e no satélite de pesquisas Lattes.[Imagem: INPE]


A PMM está sendo construída por um consórcio de empresas privadas, sob a coordenação do INPE.

Inicialmente serão construídos dois modelos idênticos, um de qualificação e o outro para voo no satélite.

Qualificação


O modelo de qualificação do subsistema de propulsão já passou pela sequência de testes que reproduzem todo os tipos de esforços durante o lançamento, além do ambiente hostil em que um satélite deve operar.

No Laboratório de Integração e Testes (LIT), em São José dos Campos, foram realizados os testes de vibração, termovácuo, alinhamento e vazamento.

Já no Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA), em Cachoeira Paulista, aconteceu o teste de tiro real sob vácuo, que simula manobras em órbita. Todos os testes foram aprovados na etapa de qualificação.

"Como os testes foram realizados pela primeira vez em um subsistema de propulsão, os laboratórios tiveram adaptações em suas estruturas. O BTSA, que integra o Laboratório de Combustão e Propulsão, obteve investimentos para adaptações e melhorias", conta Heitor Patire Júnior, pesquisador do INPE que é o responsável técnico do projeto.

Impulso espacial


Há poucos dias, o IPEA, um órgão de pesquisas do governo, argumentou que o programa espacial brasileiro precisa de foco, enquanto a quase totalidade dos especialistas concorda que o que está faltando é investimento, para manter operacionais as empresas que desenvolvem tecnologias, a exemplo do modelo adotado pela NASA, nos Estados Unidos.

Há uma grande expectativa do setor com a criação da Visiona, uma empresa fruto da parceria público-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer.

O modelo da Visiona foi desenhado pelo ministro Marco Antônio Raupp no ano passado, quando ela presidia a Agência Espacial Brasileira (AEB), focado no desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB). Conforme acordos internacionais, o Brasil tem até 2014 para colocar o SGB em órbita.

O pesquisador do INPE afirmou temer que a nova empresa acabe importando muitos componentes e não utilize a capacitação do INPE. Contudo, há planos para a fusão entre a AEB e o INPE.

Australiano se revolta com sua conexão e destrói escritório de empresa com um machado

Depois de ter vários problemas com sua internet, Bryce Kingsley Quilley decidiu ter sua vingança. Ele simplesmente hackeou os servidores da operadora de telefonia ISP e alterou várias informações no bando de dados.

Como se não bastasse, ele foi a um dos escritórios da companhia responsável por sua conexão e ameaçou incendiar o local. No entanto, a história não para por aí. Não satisfeito, ele arranjou um machado e começou a destruir tudo o que encontrava pela frente.

É claro que ele foi detido e agora terá de responder pelos seus três crimes — o que certamente vai deixá-lo sem internet por um tempo. Porém, isso não significa que ele não tem uma ótima história para contar para seus filhos no futuro.

Ai se essa moda pega aqui no Brasil...

Fonte: The Herald Sun, Gizmodo

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/bizarro/26783-australiano-se-revolta-com-sua-conexao-e-destroi-escritorio-de-empresa-com-um-machado.htm#ixzz20u0K7sqj

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cientistas inventam um LED spintrônico


Cientistas inventaram um LED spintrônico que promete ser mais brilhante, mais barato e mais ambientalmente amigável do que os LEDs atuais. O componente é inovador, reunindo a classe dos semicondutores orgânicos - ou seja, ele é um tipo de OLED (LED orgânico) - com o nascente campo da spintrônica.

"É uma tecnologia completamente diferente," garante Valy Vardeny, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. "Esses novos LEDs orgânicos podem ser mais brilhantes do que os LEDs orgânicos comuns."

Válvula de spin

Os LEDs tradicionais usam um material semicondutor que gera luz ao ser atravessado por uma corrente elétrica.

Os OLEDs, mais recentes, usam um polímero orgânico - uma espécie de semicondutor plástico - para produzir sua luz. Eles já são bastante usados nas telas de aparelhos portáteis, por consumirem menos energia, mas prometem estar nas TVs e monitores maiores a partir do ano que vem.

O novo OLED spintrônico também usa um semicondutor orgânico, mas seu funcionamento não depende unicamente dos elétrons que fluem por ele - ele depende também do spin desses elétrons.

Sua base é um dispositivo chamado "válvula de spin", que consegue filtrar as correntes elétricas com base no spin dos elétrons. A filtragem é feita através da interação dos elétrons com os momentos magnéticos nos eletrodos.

Agora, além de controlar a corrente elétrica, os pesquisadores conseguiram fazer com que a válvula de spin emita luz.

Excitons

As válvulas de spin orgânicas são formadas por três camadas: uma camada polimérica, que funciona como semicondutor, ensanduichada entre dois eletrodos metálicos ferromagnéticos.

Inicialmente o dispositivo é energizado, com uma baixa tensão. Isso pode ser entendido como elétrons (negativos) sendo injetados em um eletrodo, e "lacunas de elétrons" (positivas) no outro.

Quando um campo magnético é aplicado aos eletrodos, os spins dos elétrons e das lacunas podem ser manipulados para se alinhar de forma paralela ou antiparalela - essencialmente uma válvula de spin bipolar.


O primeiro LED spintrônico emite sua luz alaranjada quando é controlado por um campo magnético - os pólos do magneto podem ser vistos de cada um dos lados. [Imagem: Tho Nguyen/UUtah]

É essa capacidade de injetar elétrons e lacunas simultaneamente na válvula de spins que permite a geração de luz: quando um elétron se combina com uma lacuna, os dois se cancelam, liberando energia na forma de um fóton.

"Quando eles se encontram, eles formam excitons, e esses excitons fornecem a luz," disse Vardeny.

Um exciton emite um flash de fótons quando decai, ou seja, ele vira um fóton espontaneamente, eliminando todo o aparato de conversão optoeletrônica - é por isso que se acredita que eles possam fazer a ponte entre a computação eletrônica e a comunicação óptica.

LED laranja

A intensidade da luz emita pelo OLED spintrônico é controlada pelo campo magnético, enquanto outros OLEDs exigem mais corrente elétrica para otimizar a intensidade da luz produzida.

O Dr. Vardeny afirma que, ao contrário de todos os LEDs e OLEDs existentes até agora, que produzem luz sempre da mesma cor, o OLED spintrônico poderá produzir muitas cores diferentes, variando-se apenas o campo magnético.

Mas isso exigirá mais desenvolvimentos. O semicondutor orgânico usado no protótipo - chamado DOO-PPV "deuterado" - emite luz laranja, e sob uma temperatura de não mais do que -2 graus Celsius.

Rumor: iPhone 5 já está em produção e terá a tela modificada



Ainda estamos em julho, o que significa que faltam dois meses para o anúncio oficial dos novos smartphones da Apple (isso se a empresa seguir as datas do último ano). Mesmo assim, rumores começam a circular em sites asiáticos apontando para o fato de que o aparelho já estaria em produção – e que algumas mudanças no design seriam reais.

Ao contrário do que se imaginava anteriormente, as informações do site Macotakara dizem que a traseira do iPhone não será composta apenas por alumínio (ou seja, será diferente da existente nos iPads). Segundo a mesma fonte, ele será composto por alumínio e vidro, em áreas diferentes e complementares – ainda não há imagens que mostrem o resultado final disso.

Outra alteração seria a tela – cada vez mais fontes confirmam a presença de uma tela maior. O Macotakara diz que ela será aumentada para quatro polegadas e terá a proporção modificada de 3:2 para 16:9. Se as informações forem confirmadas, será excelente para os consumidores, mas ainda vai demorar algum tempo para que saibamos com certeza o que vai acontecer.

Fontes: Macotakara e CNET em: http://www.tecmundo.com.br/iphone/26690-rumor-iphone-5-ja-esta-em-producao-e-tera-a-tela-modificada.htm#ixzz20nyt66yw

sábado, 14 de julho de 2012

Diez cosas que probablemente no sabía la semana pasada



BBC Mundo le invita a repasar algunos de los datos más curiosos de la actualidad de esta semana.

1- Digno de imitar



¿Qué haría si se encontrara por la calle una bolsa repleta de dinero?

A un humilde reciclador de basura, lo primero que se le ocurrió fue avisar a la policía y devolver los US$10.000 que había encontrado.

Los agentes no podían creer la muestra de honradez del afortunado reciclador.

clicVea dónde y cómo ocurrió el hallazgo

2- Prohibido amarse

Las autoridades de una localidad en el estado de Uttar Pradesh han prohibido los matrimonios por amor y han impuesto restricciones a las mujeres.

Las parejas que se casasen por amor serían expulsadas de la comunidad. El objetivo es, supuestamente, proteger a las mujeres de acosos.

Las autoridades también prohibieron a las mujeres menores de 40 años ir a lugares públicos solas, les recomendaron cubrirse la cabeza y les negaron el uso de teléfonos móviles.

clicSepa de qué pueblo se trata

3- Los 50 años de Sus Majestades Satánicas

Charlie Watts, Keith Richards, Ronnie Wood y Mick Jagger celebraron este jueves el cincuenta aniversario de su primera presentación pública.

El 12 de julio de 1962 fue su debut, entonces con el nombre de Mick Jagger y los Rolling Stones. La formación original eran: Charlie Watts, Brian Jones, Keith Richards, Mick Jagger y Bill Wyman

clic¿Dónde fue ese primer concierto?

4- Gemelos nacidos… en países diferentes


Una madre del noreste de Inglaterra dio a luz a gemelos con menos de dos horas de diferencia en distintas naciones.

El hecho ocurrió cuando Donna Keenan, de 28 años, y su novio Joe Fox, de 24, regresaban de un chequeo con el doctor y se encontraban en su casa viendo la final de la Eurocopa 2012.

clicConozca los detalles del insólito nacimiento

5- El oráculo del tenis
La derrota del escocés Andy Murray ante el suizo Roger Federer rompió los corazones de millones en el Reino Unido, pero para la organización humanitaria británica Oxfam representó un ingreso de US$150.000.

Todo se debe a una apuesta hecha por un clarividente señor británico.

Descubra de qué se trató la filantrópica apuesta

6- Rock entre las rejas

Alguien podría argumentar que la cárcel no es el lugar más inspirador para componer música , pero el grupo Rimas de Alto Calibre es la excepción.

La banda musical está integrada por doce presos que presentaron este jueves su primer disco, grabado totalmente entre las rejas .

clicEntérese de dónde ocurrió el novedoso concierto

7- No más encandilamiento

Cualquiera que sepa lo que es manejar bajo la lluvia sabe lo molestas que son las enceguecedoras luces de los coches por la noche.

Investigadores en Estados Unidos pretenden encontrar una solución al problema del encandilamiento que genera la luz bajo la lluvia y reduce la visibilidad del conductor.

Los científicos desarrollaron un aparato inteligente para evitar ese molesto encandilamiento.

clicVea de qué se trata


8- “Me gusta”… ¿O no?

Una investigación de la BBC puso a prueba la efectividad de la publicidad en Facebook concluyendo que es posible que las empresas estén gastando grandes sumas de dinero en vano.

En 24 horas, una página inventada para la ocasión tenía 1.600 "me gusta", a pesar de que no ofrecía productos ni ningún contenido interesante.

clicSepa de qué se trata esta estafa

9- La guerra de las papas fritas

Londres es escenario de una absurda batalla luego de saberse que los espectadores que quieran comer papas fritas solas durante los Juego Olímpicos tendrán que comprarlas en McDonald's.

Esto por cuenta de un contrato de exclusividad que tiene la cadena de comida rápida McDonald's.

clicEntérese de la polémica en torno a este alimento

10- ¿De dónde viene internet?

¿Se ha preguntado a dónde van a parar los cables de conexión que salen de su computador?¿

Qué recorrido realizan los correos electrónicos que enviamos a diario?




Referencia: http://www.bbc.co.uk/mundo/noticias/2012/07/120713_diez_cosas_no_sabia_semana_130712.shtml

Verme vive melhor no espaço que na Terra


Disposição de verme


Os astronautas regressam à Terra enfraquecidos e trêmulos, devido aos efeitos da ausência de gravidade e da radiação no espaço.

Mas um pequeno verme, um nematoide, não só volta muito bem, como vive muito bem por lá - eventualmente pode até viver mais do que aqui embaixo.

Quando o astronauta da ESA André Kuipers foi pela primeira vez para a Estação Espacial Internacional, ele levou um experimento contendo vermes microscópicos, da espécieCaenorhabditis elegans.

O experimento foi projetado por uma equipe internacional de cientistas, dos Estados Unidos, Japão, França e Canadá, que estavam interessados em ver como o C. elegans reagiria à vida no espaço.

Esta espécie foi escolhida por se tratar do primeiro organismo multicelular cujo genoma foi mapeado por completo. Ele é largamente utilizado em experimentos científicos.

Genes da gravidade


A princípio, os cientistas descobriram que o verme-astronauta desenvolvia menos proteínas tóxicas nos músculos do que se tivesse ficado em terra.

Eles ficaram intrigados, e investigações posteriores revelaram que sete genes do nematoide ficavam inativos no espaço.

Aparentemente, a ausência de gravidade impedia a ação normal desses genes.

E, surpreendentemente, os vermes pareciam viver melhor sem eles.

Foi necessário então verificar o que aconteceria se os mesmos genes fossem desligados no laboratório, aqui embaixo.

Os cientistas então descobriram que os vermes que cresciam sem os sete genes também viviam mais e eram mais saudáveis.

"Os músculos tendem a encolher no espaço. Os resultados deste estudo sugerem que os músculos estão se adaptando, em vez de reagirem involuntariamente às condições do espaço," afirma Nathaniel Szewczyk, cientista que participa do projeto.

"Ao contrário do que seria de esperar, os músculos no espaço podem envelhecer melhor do que na Terra. Também pode ser que o voo espacial atrase o processo de envelhecimento," teoriza ele.

Você é um astronauta ou um verme?


O homem compartilha 55% dos genes com o C. elegans, por isso o próximo passo será analisar a resposta dos músculos humanos à permanência no espaço.

O astronauta da ESA, André Kuipers, terminou a sua segunda missão à Estação Espacial Internacional no último dia 1 de julho, aterrando nas estepes do Cazaquistão.

Nesta missão, ele levou mais vermes para continuar a investigação, mas, desta vez, o próprio astronauta também foi estudado.

Antes do início da missão, foi coletada do astronauta uma pequena porção de músculo da perna, que foi guardada para análise. Agora, depois de seis meses, os cientistas estão ansiosos por ver como os seus músculos reagiram ao voo espacial.

Mas, ao contrário dos vermes, ele terá a oportunidade de descansar por umas semanas, antes de os cientistas começarem a espreitar seus músculos ao microscópio.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dia Mundial do Rock e as mulheres



O Dia mundial do rock é uma data em comemoração ao rock, celebrada anualmente em 13 de julho.

Origem do Dia Mundial do Rock


Em 1985, houve um grande evento chamado Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.

O show foi transmitido ao vivo para diversos países e desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.


Já que esta sexta-feira 13 é Dia do Rock, nada melhor do que lembrar os principais nomes femininos do gênero musical no país. Por isso, listamos as roqueiras mais influentes do Brasil, desde quando o estilo estourou por aqui, nos anos 1960.


Celly Campello
Celly Campello foi uma das precursoras do rock nacional
Celly Campello foi uma das precursoras do rock nacional Foto: Arquivo
Ao mesmo tempo em que os Beatles estavam no auge, as rádios brasileiras começavam a tocar o som de Celly Campello. Sim, é aquela do “Estúpido cupido” e do “Banho de lua”. A cantora foi uma das precursoras do rock nacional.

Wanderléa
Sucesso na Jovem Guarda, Wanderléa também influenicou muito o rock no país
Sucesso na Jovem Guarda, Wanderléa também influenicou muito o rock no país Foto: Divulgação
Assim como Celly, Wanderléa, que fez sucesso durante a Jovem Guarda, foi uma das grandes estrelas do início do rock no Brasil.
Rita Lee
Rita Lee: diva do rock nacional
Rita Lee: diva do rock nacional Foto: Divulgação
Ainda na mesma década, mais especificamente em 1966, Rita Lee se juntava a Arnaldo Baptista e Sérgio Dias para formar Os mutantes. Aí ficava claro que o gênero já estava mais do que estabelecido no país. O grupo fez tanto sucesso que influenciou até mesmo Kurt Cobain. E Rita, diga-se de passagem, diva do rock, continua nos privilegiando com seu talento até hoje.
Paula Toller
Paula Toller fez sucesso com o Kid Abelha
Paula Toller fez sucesso com o Kid Abelha Foto: Divulgação
Nos anos 1980, com o rock ainda mais popularizado no país, surgiu outro nome forte: Paula Toller. A lourinha do Kid Abelha fez sucesso com hit que marcaram a década: “Pintura íntima”, com refrão chiclete, só para citar um exemplo, bomba até hoje em qualquer festa, karaokê, rádio...
Fernada Takai
Fernanda Takai ficou famosa com o grupo Pato Fu
Fernanda Takai ficou famosa com o grupo Pato Fu Foto: Divulgação
Os anos 1990 ficaram marcados pela voz suave de Fernanda Takai, com o estouro do Pato Fu. O grupo ganhou as paradas musicais ao fazer um som diferente, com uma pegada de pop rock com batidas eletrônicas em algumas canções.
Cássia Eller
Cássia Eller: roqueira morreu precocemente em 2001
Cássia Eller: roqueira morreu precocemente em 2001 Foto: Alaor Filho / Arquivo
Na mesma época, Cássia Eller fez o aís conhecer seu talento. Marcada por voz grave e repertório eclético, ela, que morreu em 2001, interpretou grandes nomes da música brasileira: Renato Russo, Caetano Veloso, Chico Buarque e Cazuza, além dos internacionais, é claro, como Nirvana e Beatles.
Pitty
A baiana Pitty é um dos grandes nomes do rock brasileiro atual
A baiana Pitty é um dos grandes nomes do rock brasileiro atual Foto: Caroline Bittencourt / Divulgação


Os anos 2000 ficaram marcados pela voz e pelo talento da baiana Pitty, embora ela tenha começado em 1995. A cantora fez sucesso com o hit “Me adora” e continua por aí arrasando! Quem é que não conhece pelo menos uma música dela?

Fontes:

http://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-do-rock/
http://extra.globo.com/mulher/top-7-no-dia-do-rock-relembre-os-nomes-femininos-mais-influentes-do-genero-musical-no-pais-5466257.html#ixzz20WTocnUh