sexta-feira, 30 de setembro de 2011

RUSH: Clockwork Angels começa a ser gravado em outubro



O produtor do Rush  Nick Raskulinecz foi entrevistado recentemente pelo site Ultimate Guitar, atualizando o assunto Clockwork Angels:
"Está ficando fantástico. Gravamos duas músicas que já foram lançadas no ano passado, com a banda saindo em turnê em seguida. Atualmente estamos em pré-produção, buscando fazer o restante do disco. Iremos começar a gravar novamente em meados de outubro".
Como sabemos, o Rush  conta com uma nova gravadora, Roadrunner Records, e Clockwork Angels já será lançado por este selo, previsto para chegar às lojas em 2012. Conforme mencionado várias vezes pelos canadenses, esse novo álbum será acompanhado por mais uma turnê.
Pra quem ainda não conhece as duas músicas do álbum , divulgadas ano passado, acessem os vídeos.

Fonte: 
http://whiplash.net/materias/news_847/138675-rush.html

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Trompete, história e curiosidades

Desde adolescente toco trompete. Primeiro conheci este instrumento na banda marcial da escola. Com o passar dos anos surgiram oportunidades para tocar em orquestras da cidade e lugares próximos. Sempre fui apaixonada por este instrumento. Hoje em dia a rotina não permite que eu me dedique como gostaria, mas deixo aqui expresso o sentimento bom que tenho por ter tido a oportunidade de aprender a tocar trompete.






O trompete ou trombeta é um instrumento musical de sopro, um aerofone da família dos metais, caracterizada por instrumentos de boca, geralmente fabricados de metal. É também conhecido como pistão (pistom, por metonímia). Quem toca o trompete é chamado de trompetista.
O trompete é um tubo de metal, com um bocal no início e uma campana no fim. A distância percorrida pelo ar dentro do instrumento é controlada com o uso de pistos ou chaves, que controlam a distância a ser percorrida pelo ar no interior do instrumento. Além dos pistos, asnotas são controladas pela pressão dos lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no instrumento.
O trompete é utilizado em diversos gêneros musicais, sendo muito comumente encontrado na música clássica e no jazz. Em estilos mais acelerados, como o frevo, o ska e latinos como o mambo e a salsa, bem como no maracatu rural, na zona da mata do norte de Pernambuco.


DESCRIÇÃO

É um instrumento musical de tubo cilíndrico em três quartos da sua extensão, tornando-se então cônico e terminando numa campana. Desde meados do século XIX (1815) o trompete está munido de três pistos, o que lhe permite produzir cromáticamente todos os sons dentro da sua extensão. Tem um bocal hemisférico ou em forma de taça.






A maioria dos modelos modernos de trompete possui três válvulas de pistão, cada uma delas aumentando o comprimento do tubo, por consequencia baixando a altura da nota tocada. A primeira válvula baixa a nota em um tom (dois semitons), a segunda válvula em meio tom (um semitom) e a terceira em um tom e meio (três semitons). Usadas isoladamente e em combinação, as válvulas fazem do trompete um instrumento totalmente cromático, isto é, capaz de tocar as doze notas da escala cromática.

MITOLOGIA




A maioria dos modelos modernos de trompete possui três válvulas de pistão, cada uma delas aumentando o comprimento do tubo, por consequencia baixando a altura da nota tocada. A primeira válvula baixa a nota em um tom (dois semitons), a segunda válvula em meio tom (um semitom) e a terceira em um tom e meio (três semitons). Usadas isoladamente e em combinação, as válvulas fazem do trompete um instrumento totalmente cromático, isto é, capaz de tocar as doze notas da escala cromática.Na mitologia grega, o inventor do trompete foi Tyrsenus, filho de Héracles e uma mulher da Lídia. Esta mulher da Lídia costuma ser identificada pelos analistas como Ônfale, rainha governante da Lídia a quem Héracles serviu como escravo.


HISTÓRIA


Os primeiros trompetes eram feitos de um tubo de cana, bambu,madeira ou osso e até conchas, e só mais tarde se fizeram de metal. Embora os trompetes sejam instrumentos de tubo essencialmente cilíndrico, há trompetes extra-europeus (por exemplo, as do antigo Egito) que são nitidamente cônicos. Os mais primitivos eram usados à maneira de um megafone, para fins mágicos ou rituais: cantava-se ou gritava-se para dentro do tubo para afastar os maus espíritos. A partir da Idade do Bronze os trompetes passaram a ser usados sobretudo para fins marciais. 
Na Idade Média os trompetes eram sempre feitos de latão, usando-se também outros metais, marfim e cornos de animais. No entanto, tinham uma embocadura já semelhante à dos instrumentos atuais: um bocal em forma de taça. Este bocal era muitas vezes parte integrante do instrumento e não uma peça separada, como acontece atualmente. Até fins da Renascença predomina ainda o trompete natural, ou trombeta natural (aquela que produz os harmônicos naturais). As trombetas menores eram designadas por clarino. Era habitual, ao utilizar várias trombetas em conjunto, cada uma delas usar só os harmônicos de uma determinada zona. Durante o período Barroco os trombetistas passaram a se especializar em cada um destes registos, sendo inclusive remunerados em função disso. 

Abaixo, um trompete barroco:


O registo clarino, extremamente difícil, era tocado apenas por virtuosos excepcionais, capazes de tocar até ao 18.º harmônico. A trombeta natural no registo de clarino tem um timbre particularmente belo, bastante diferente do timbre do trompete atual. O desaparecimento, após a Revolução Francesa, de pequenas cortes que mantinham músicos foi uma das razões que fizeram com que os executantes de clarino desaparecessem também no fim do séc. XVIII. A impossibilidade de produzir mais sons para além de uma única série de harmônicos era a maior limitação dos instrumentos naturais. Já no principio do Barroco este problema começa a ser encarado seriamente, surgindo os trompetes de varas. Existe em Berlim uma trombeta de 1615 em que o tubo do bocal pode ser puxado para fora 56cm, aumentando o comprimento do tubo o suficiente para o som baixar uma terça. Vários instrumentos, hoje obsoletos, foram construídos como resultado de invenções e tentativas, até ao aparecimento dos pistões em 1815. Surge então uma nova era, não só para o trompete como também para outros metais.
Abaixo: um trompete em C com válvulas rotativas:

Gostou,quer conhecer um pouco mais?aqui vai uma lista dos trompetistas mais famosos!
  1. WINTON MARSALIS
  2. ARTURO SANDOVAL
  3. DOC SEVERINSEN
  4. MAYNARD FERGUSON
  5. CLIFFORD BROWN
  6. CHET BAKER
  7. MILES DAVIES

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Diagramas de Pourbaix

Essas últimas semanas estive entretida fazendo meu diagrama de Pourbaix para o níquel, como atividade da disciplina de Corrosão. Só que como parte do aprendizado, não foi explicado exatamente como fazer o tal diagrama. Andei pesquisando referências em Inglês e até em Francês, já que o atlas de Pourbaix é nessa língua... Enfim quero compartilhar um pouco desse aprendizado e orientar quem um dia precise fazer um diagrama e não saiba por onde começar...


Os diagramas de Pourbaix, desenvolvidos por Marcel Pourbaix (CEBELCOR Bélgica, 1904-1998), são diagramas nos quais se relaciona o potencial de um dado metal com o pH da solução com a qual ele contata e que permitem prever se esse metal apresenta ou não tendência para se corroer nesse meio.



O principal uso destes diagramas é:
1. predizer a direção espontânea de reações,
2. estimar a composição dos produtos da corrosão, e
3. prever alterações ambientais as quais irão prevenir ou reduzir o ataque corrosivo.

Na Figura 1 apresenta-se, a título de exemplo, o diagrama de Pourbaix para o
sistema cádmio-água:

Figura 1 - Diagrama de Pourbaix para o sistema cádmio-água
         Da observação da figura verifica-se ser possível delimitar várias áreas (A a D), as quais corresponderão à estabilidade termodinâmica dos diferentes compostos metálicos. Assim, a região A corresponderá a uma situação na qual a espécie mais estável é o cádmio metálico (Cd), na região B o composto termodinamicamente mais estável será o íon Cd2+, na região C o hidróxido de cádmio e assim sucessivamente.

Dependendo da espécie metálica que domina, as várias áreas são designadas por:

zona de imunidade: zona onde as reações nunca são termodinamicamente
possíveis. Nesta zona a corrosão é nula já que o metal apresenta umcomportamento inerte, isto é, mantém-se na sua forma metálica (Cd).
Exemplos de materiais imunes são o ouro e a platina cujos diagramas dePourbaix apresentam áreas de imunidade muito extensas.
zona de corrosão: zonas onde as reações são possíveis, com consequente
destruição metálica. São por esta razão, zonas onde as formas metálicas mais
estáveis são as iônicas (Cd2+ e HCdO2-).
zona de passivação: zonas onde as reações são possíveis conduzindo à
formação de óxidos (ou hidróxidos) metálicos, estáveis e protetores (Cd(OH)2).
Nesta zona a corrosão metálica é também praticamente nula.

         Contudo, embora estes diagramas proporcionem uma base muito firme, sob o ponto de vista termodinâmico, na interpretação das reações de corrosão, deve ser tomado cuidado na sua utilização já apresentam as mesmas limitações de qualquer cálculo termodinâmico:
_ pressupõem que todas as reações consideradas são reversíveis e rápidas, o que
nem sempre acontece.
_ não informam sobre a cinética dos processos (velocidades das reações) apenas
indicando se uma reação é ou não termodinamicamente possível.
_ aplicam o termo passivação às zonas de estabilidade dos óxidos (ou hidróxidos),
independentemente das suas propriedades protetoras. A proteção só é efetiva
se o filme for aderente e não poroso.
_ Apenas são aplicados a metais puros (não existem para ligas) e em soluções sem
espécies complexantes ou que formem sais insolúveis.



Para construção dos Diagramas:
Listar as espécies participantes em pares de equilíbrio

– Calcular eo para cada par e a respectiva equação de Nernst.


Nessa etapa, o tipo de reação (química ou eletroquímica) tem que ser identificada.
Reações químicas vão originar linhas verticais, as reações eletroquímicas com H+ originarão linhas oblíquas no diagrama, e reações eletroquímicas sem H+ originam linhas horizontais.

– Arbitrar se necessário valores para as atividades das espécies dissolvidas
Temos que definir a atividade/ concentração das espécies em estudo, pois para cada valor de concentração, um diagrama diferente pode ser feito. Geralmente é utilizada a concentração de 10 na -6 (0,000001)... e Atividade de compostos puros é normalmente 1.

– Plotar as equações de Nernst
Depois que a equação está definida, arbitrar 2 valores de pH (ex: -2 e 16) para traçar a reta. 

Mais detalhes sobre a construção dos diagramas, podem ser consultados no Atlas do Pourbaix,
http://semos.dk/Per/41653/download/Pourbaix_basic.pdf

 http://pwp.net.ipl.pt/dem.isel/smanutencao/Disciplinas/Quimica/elementos_q_files/Pourbaix.pdf


 http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/CMPS-6W2PD3/1/disserta___erik_lu_s_sardinha_cecconello.pdf


entre outras...